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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O Bilinguismo na escola Bela Flor


                   
                                                                                    Antonia Maria de Oliveira Nery¹

          O presente artigo tem por objetivo apresentar o trabalho desenvolvido na escola Bela Flor em parceria com a coordenação do Projeto Observatório da Educação na Fronteira (OBEDF) com sede em Santa Catarina, sobre o bilinguismo ou às interferências da língua fronteiriça, tendo como objetivo básico observar como se dar a inter-relação aluno-aluno e professor-aluno, assim também como o desenvolvimento da aprendizagem das crianças bilíngues.
         
          É evidente no Acre a necessidade de maior investimento em políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do ensino das línguas, embora já se tenha algumas medidas que apontam para isso, como a Lei 11.161 implantada em 05 de agosto de 2005, pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tornando obrigatória a presença do Espanhol no ensino médio das escolas brasileiras e o Centro Estadual de Línguas no Acre em 2011.  Porém, ainda não é suficiente para atender à necessidade que se faz presente na realidade de nossas escolas, em especial nas séries iniciais do ensino fundamental.                                                                                                                    
     
           Em dezembro de 2004 ocorreu em Buenos Aires, a 1ª Reunião Técnica Bilateral das equipes dos dois Ministérios da Educação da Argentina e do Brasil para discutir sobre o bilinguismo nas regiões de fronteira do Brasil com países que compõem o MERCOSUL.                                                        
       
Na escola Bela Flor, esse trabalho é realizado pelas professoras:

Antonia Maria de Oliveira Nery (Pedagoga)                                                                                   
Jhonier Kellyn Thomaz Lima (Economista) e;
            Margarida Mitsue Ueno (Letras – Inglês).

As professoras orientam os docentes nas atividades escolares a serem desenvolvidas em Espanhol com crianças brasileiras e bolivianas, monolíngues e bilíngues, nas salas de aula te todas as turmas do 1º ao 5º ano das séries iniciais do Ensino Fundamental, as quais são observadas como forma de experimentação num intercâmbio da língua fronteiriça. Com a aprovação e apoio do gestor da escola Sullivan de Lima Eduino.
         E, embora não deixe de ser uma iniciativa isolada, as atividades realizadas têm mudado a rotina das aulas da escola. O que requer um olhar mais aprofundado por parte dos responsáveis maiores do sistema de ensino para garantir a continuidade e ampliação desse trabalho não apenas na escola Bela Flor, mas estendendo-se às demais escolas fronteiriças do Município de Epitaciolândia no Estado do Acre.

¹ Antonia Maria de OliveiraNery                                                                                                                                             – Professora coordenadora  de Ensino – Escola M. E. F. Bela Flor                                                         – Professora coordenadora em parceria com o Projeto OBEDF/ Santa Catarina.

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